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quarta-feira, 4 de março de 2020
terça-feira, 4 de março de 2014
Humanos e humanóides
O que mudou nesse
entardecer?
O horário de verão?
A temperatura?
O ar condensado e peculiar
do interior?
Ou o fantástico mundo das
emoções ?
As intenções da inteligência
animal dos homens ainda são as mesmas
Sua rudimentar forma de se
mover reveladora de cansaço, estresse e intermináveis momentos de solidão
também continuam.
A beleza supri a necessidade
da ausência do si mesmo.
A rotina equilibra, ao menos
tenta, enganar o não enganado medo da solidão.
De repente um flash diante
do latejante marasmo, aí vem o sonho...
As eternas utopias
antropófagas, “existenciais”; regimentais, regularizadas; calcificadas e
esgotadas.
Quem são esses humanóides
aterrorizados por miseráveis misérias condicionadas?
Familiarizados entre amigos.
Irmandade da crueldade
Delirantes, impulsionados
pelo Ego de Freud, o tão superego freudiano
supervalorizado,
superfaturado, economicamente agoniado e agonizante.
Que agonize e morra pelo
tédio que criara. É, quando se inventa teorias, faz nascer facções, dogmas,
redundância, reduzindo tudo também que é meu e seu: O nosso.
Aí, - vem a Arte!
Que venha! E se faça
presente.
Que confunda com tudo
Que não tenha medo de morrer
como a ciência. Pobre ciência. Que vive as nossas custas. Leva até nossa fé.
Retira- nos da esperança,
maquiavélica, surpreende-nos com
a realidade, trajando-se de boa moça. -Cala tua boca! Retira tua morada. Faz-se
de santa. -E o que mais compactua? com as provas, com a razão e a suposta moral. – ... A pequena
moral de alguns, patriarcas, monopolizadores, tradicionalistas, facções,
naturalistas, estadistas, oligárquicos, separatistas, burrocratas, burgos,
burros, turcos e tantas espécies nunca extinta no mundo animal!”
E o que você, os
passarinhos, a ervas, as gotas de orvalho, o prazer, e eu, o coração, o mato molhado, o ventre, o
espermatozóide tem a ver com isso? Nada!!
Superego
moral vence o ego...imoral. Pequeno, nada nobre, imperceptível, fraco,
desorganizado.
O mundo dos outros supera ao seu
A fertilidade venceu o
super-hérói espermatozóide e ao sensível óvulo maduro!
A candura ficou preza à
dureza e a tristeza também à frieza!
Familiarize-se com isso!
Não
sejas livre!
Não
grite!
Não
ultrapasse!
-Apenas trabalhe.
E o
único refúgio ainda é o amor. Aquele chato! O da angústia! – O feito da
angústia? É aquele, coitadinho... tão incapaz, mas tão necessário... e
presente.
Está
feito o blefe perfeito...!!
A manutenção
da vida, das espécies, daquelas ainda que vivem!! Os humanóides vivem. “Sem
essa de sobreviventes que isso é para os fracos”.
21-11-2006
Conto atual: Como surgiu o homem. A Natureza de Tellus
Redação: Como Surgiu o Homem.
Título: A Naturea de Tellus.
Um dia , a deusa Tellus(terra) com sua geberosa sabedoria, força e segredos resolvera partilhar com Saturno, deus do céu, sua implacável vontade de fazer-lhe brotar semente. Mas Saturno, irado, voltou-se contra a vaidade de Tellus, inflamado de torpor pergunta-lhe donde brotara tamanha insolëncia descabida para tal presunção. Como podia Tellus querer mais que o céu que a banhava com nuvens e ventos para seu frescor! Ou seria menosprezo da companhia de Saturno. Nessa discussão, dócil e pura que era, Tellus, contemplou a revolta de Saturno, dizendo-lhe que, a ele também pudera, pois que tinha as estrelas para admirar, a lua como companhia e os ventos para lhe soprar os rumos. A discussão fora longa e terrível. Saturno jogou raios e esbravejando trovões, partindo a terra, abrindo crateras, fazendo chover, tremendo o interior de Tellus. Mas Tellus sempre admirável e forte, surpreendera brotando não uma, mas variáveis formas, todas a disposição do bravo Saturno. Naquele dia Saturno deu as costas a Tellus com inveja e desprezo, deixando-a sem a Lua para iluminar suas belezas. Tellus chorou... inundando suas crateras fazendo vazar por toda sua plenitude. Mais e mais formas variáveis e saltitantes lhe vinham a tona naturalmente. -Ah... pobre Tellus! não sabia controlar sua força nem como fazer Saturno conter seu humor! Mas foi então que Vênus, Deus do Amor, conhecedor do Grande Saturno, sem mais ímpeto para bravura e nem tamanhas destrezas e que a si bastava, deu à Saturno um pouco de humos da terra e, à terra , o sol. Tellus não sabia o que lhe valeria o sol, mas era parte do plano de Vênus que Tellus, na sua simplicidade, daria-o a Saturno como prova de sua generosidade. E Saturno lançaria à Tellus o seu próprio humos da terra. Assim feito, ocorrera o que Vênus previa. Ela mesma, pega o humus lançado por Saturno e a moldou dando formas mais admiráveis e perfeitas, fazendo nascer o homem da Terra. Quantos segredos guardava Tellus...e agora pôde Saturno descobrir que não apenas forte, sábia, generosa, admirável e perfeita, mas Tellus guardava segredos jamais imaginados por ele. Então Vênus sentenciou, que a partir daquele momento, a Saturno caberia carregar o segredo de Tellus, pois já, Tellus o guardaria com amor, porque a ambos teriam a mesma natureza de cuidar do homem e unidos para sempre a esse segredo implacável da natureza de Tellus... E que agora o homem o deterá na sua origem divina e à presença junto ao mistério de Vênus.
Agosto de 2005
Título: A Naturea de Tellus.
Um dia , a deusa Tellus(terra) com sua geberosa sabedoria, força e segredos resolvera partilhar com Saturno, deus do céu, sua implacável vontade de fazer-lhe brotar semente. Mas Saturno, irado, voltou-se contra a vaidade de Tellus, inflamado de torpor pergunta-lhe donde brotara tamanha insolëncia descabida para tal presunção. Como podia Tellus querer mais que o céu que a banhava com nuvens e ventos para seu frescor! Ou seria menosprezo da companhia de Saturno. Nessa discussão, dócil e pura que era, Tellus, contemplou a revolta de Saturno, dizendo-lhe que, a ele também pudera, pois que tinha as estrelas para admirar, a lua como companhia e os ventos para lhe soprar os rumos. A discussão fora longa e terrível. Saturno jogou raios e esbravejando trovões, partindo a terra, abrindo crateras, fazendo chover, tremendo o interior de Tellus. Mas Tellus sempre admirável e forte, surpreendera brotando não uma, mas variáveis formas, todas a disposição do bravo Saturno. Naquele dia Saturno deu as costas a Tellus com inveja e desprezo, deixando-a sem a Lua para iluminar suas belezas. Tellus chorou... inundando suas crateras fazendo vazar por toda sua plenitude. Mais e mais formas variáveis e saltitantes lhe vinham a tona naturalmente. -Ah... pobre Tellus! não sabia controlar sua força nem como fazer Saturno conter seu humor! Mas foi então que Vênus, Deus do Amor, conhecedor do Grande Saturno, sem mais ímpeto para bravura e nem tamanhas destrezas e que a si bastava, deu à Saturno um pouco de humos da terra e, à terra , o sol. Tellus não sabia o que lhe valeria o sol, mas era parte do plano de Vênus que Tellus, na sua simplicidade, daria-o a Saturno como prova de sua generosidade. E Saturno lançaria à Tellus o seu próprio humos da terra. Assim feito, ocorrera o que Vênus previa. Ela mesma, pega o humus lançado por Saturno e a moldou dando formas mais admiráveis e perfeitas, fazendo nascer o homem da Terra. Quantos segredos guardava Tellus...e agora pôde Saturno descobrir que não apenas forte, sábia, generosa, admirável e perfeita, mas Tellus guardava segredos jamais imaginados por ele. Então Vênus sentenciou, que a partir daquele momento, a Saturno caberia carregar o segredo de Tellus, pois já, Tellus o guardaria com amor, porque a ambos teriam a mesma natureza de cuidar do homem e unidos para sempre a esse segredo implacável da natureza de Tellus... E que agora o homem o deterá na sua origem divina e à presença junto ao mistério de Vênus.
Agosto de 2005
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Toque nas mãos
Alguma coisa acontece
Acontece em mim
Como nada que só quando a palavra chega ao fim
Quero-a para mim.
Palavras essas que não ouvem nem a mim
Pois nada acrescentam a razão
Guia, governa, atenua,ensurdece
Um maestro novo
a inovar minha atenção
Sensação inigualável
Não consigo me escutar
Nada posso ouvir
Não posso me calar
Zumbi na escuridão
grita um guardião.
Rege a atenção
Revivo-me uma, duas, três vezes
Do avesso ao revés
do direito ao começo
do contrário ao direito
Já nada posso, - Nada fazer ou dever
desse impulso que me leva a você.
Acontece em mim
Como nada que só quando a palavra chega ao fim
Quero-a para mim.
Palavras essas que não ouvem nem a mim
Pois nada acrescentam a razão
Guia, governa, atenua,ensurdece
Um maestro novo
a inovar minha atenção
Sensação inigualável
Não consigo me escutar
Nada posso ouvir
Não posso me calar
Zumbi na escuridão
grita um guardião.
Rege a atenção
Revivo-me uma, duas, três vezes
Do avesso ao revés
do direito ao começo
do contrário ao direito
Já nada posso, - Nada fazer ou dever
desse impulso que me leva a você.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Suicídio
É prender uma lágrima nos seus olhos para não minar
Fechar os ouvidos, silenciar
prender a fala na ânsia do não calar
Sentido vazio chocado
Soluço trancado
Tocar pensametos truncados
Colhidos sem pranto
Num canto qualquer
Metade de vidas
Chorando a partida
Do canto mulher
Metade da glória
Do nada se quer
Esgota a medida
Desmedida vida qualquer
Metade da vida...da graça
sem graça
Que ainda se quer
Parte da fala
cansada mulher
Metade da glória
Menina- Mulher.
Fechar os ouvidos, silenciar
prender a fala na ânsia do não calar
Sentido vazio chocado
Soluço trancado
Tocar pensametos truncados
Colhidos sem pranto
Num canto qualquer
Metade de vidas
Chorando a partida
Do canto mulher
Metade da glória
Do nada se quer
Esgota a medida
Desmedida vida qualquer
Metade da vida...da graça
sem graça
Que ainda se quer
Parte da fala
cansada mulher
Metade da glória
Menina- Mulher.
quinta-feira, 17 de março de 2011
A Felicidade não é Globalizada
A Felicidade não é Globalizada
A felicidade passa pela alegria e a alegria é poesia, é vida, é amor, é expetativa, é futuro. Futuro é arte, é povo, é calor ardente, é acreditar, é amar, e chamar Jesus, porque em mim, em ti, ele está.
A felicidade não passa por essa tal globalização, esse mar de egoísmo sem compaixão, não passa por essa classe política que não respeita a democracia, e faz do Brasil um porão de desamor, sem expectativa e sem futuro. Basta olhar pra frente que em lugar de túnel em apagão iremos encontrar.
A felicidade que muitos idosos puderam aproveitar; tudo indica passa a ser sinônimo de racionalidade para as crianças, que têm uma vida para espiar. Somos um povo de Deus, temos um país continental, uma fraternidade de mexer com o emocional. Deixem-nos viver, respeitem nosso, livre arbítrio, não roubem a maior dádiva de um povo: O seu amor próprio.
Que bom , acordei, tudo não passou de um sonho, a felicidade voltou, nossa bandeira no mais alto mastro tremulou, o povo está sorrindo, as luzes brilham, as chuvas caem, a fartura é abundante, a crianças vestidas de branco brincam no jardim, os adultos falam de amor, os fluídos de Jesus são sentidos em forma de flor.
-Estou no céu literalmente!!!
Edivo. Ano de 2000.
A felicidade passa pela alegria e a alegria é poesia, é vida, é amor, é expetativa, é futuro. Futuro é arte, é povo, é calor ardente, é acreditar, é amar, e chamar Jesus, porque em mim, em ti, ele está.
A felicidade não passa por essa tal globalização, esse mar de egoísmo sem compaixão, não passa por essa classe política que não respeita a democracia, e faz do Brasil um porão de desamor, sem expectativa e sem futuro. Basta olhar pra frente que em lugar de túnel em apagão iremos encontrar.
A felicidade que muitos idosos puderam aproveitar; tudo indica passa a ser sinônimo de racionalidade para as crianças, que têm uma vida para espiar. Somos um povo de Deus, temos um país continental, uma fraternidade de mexer com o emocional. Deixem-nos viver, respeitem nosso, livre arbítrio, não roubem a maior dádiva de um povo: O seu amor próprio.
Que bom , acordei, tudo não passou de um sonho, a felicidade voltou, nossa bandeira no mais alto mastro tremulou, o povo está sorrindo, as luzes brilham, as chuvas caem, a fartura é abundante, a crianças vestidas de branco brincam no jardim, os adultos falam de amor, os fluídos de Jesus são sentidos em forma de flor.
-Estou no céu literalmente!!!
Edivo. Ano de 2000.
sexta-feira, 11 de março de 2011
O homem.
Certa vez, li uma frase muito simples. Não fora tal simplicidade que me tocou mas a notável certeza e complacência do autor.
O homem é o ser mais infeliz de todos os animais porque sabe que um dia irá morrer. Ao mesmo tempo o mais notável. Pois mesmo sabendo de sua curta existência, ainda é capaz de sonhar, criar e amar
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