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terça-feira, 4 de março de 2014


 Humanos e humanóides



O que mudou nesse entardecer?

O horário de verão?

A temperatura?

O ar condensado e peculiar do interior?

Ou o fantástico mundo das emoções ?

As intenções da inteligência animal dos homens ainda são as mesmas

Sua rudimentar forma de se mover reveladora de cansaço, estresse e intermináveis momentos de solidão também continuam.

A beleza supri a necessidade da ausência do si mesmo.

A rotina equilibra, ao menos tenta, enganar o não enganado medo da solidão.

De repente um flash diante do latejante marasmo, aí vem o sonho...

As eternas utopias antropófagas, “existenciais”; regimentais, regularizadas; calcificadas e esgotadas.

Quem são esses humanóides aterrorizados por miseráveis misérias condicionadas?

Familiarizados entre amigos.

Irmandade da crueldade

Delirantes, impulsionados pelo Ego de Freud, o tão superego freudiano

supervalorizado, superfaturado, economicamente agoniado e agonizante.

Que agonize e morra pelo tédio que criara. É, quando se inventa teorias, faz nascer facções, dogmas, redundância, reduzindo tudo também que é meu e seu: O nosso.

Aí, - vem a Arte!

Que venha! E se faça presente.

Que confunda com tudo

Que não tenha medo de morrer como a ciência. Pobre ciência. Que vive as nossas custas. Leva até nossa fé. Retira- nos da esperança,  maquiavélica,  surpreende-nos com a realidade, trajando-se de boa moça. -Cala tua boca! Retira tua morada. Faz-se de santa. -E o que mais compactua? com as provas, com a razão  e a suposta moral. – ... A pequena moral de alguns, patriarcas, monopolizadores, tradicionalistas, facções, naturalistas, estadistas, oligárquicos, separatistas, burrocratas, burgos, burros, turcos e tantas espécies nunca extinta no mundo animal!”

E o que você, os passarinhos, a ervas, as gotas de orvalho, o prazer,  e eu, o coração, o mato molhado, o ventre, o espermatozóide tem a ver com isso? Nada!!

  Superego moral vence o ego...imoral. Pequeno, nada nobre, imperceptível, fraco, desorganizado.

 O mundo dos outros supera ao seu


A fertilidade venceu o super-hérói espermatozóide e ao sensível óvulo maduro!

A candura ficou preza à dureza e a tristeza também à frieza!

         Familiarize-se com isso!

         Não sejas livre!

         Não grite!

         Não ultrapasse!

         -Apenas trabalhe.

         E o único refúgio ainda é o amor. Aquele chato! O da angústia! – O feito da angústia? É aquele, coitadinho... tão incapaz, mas tão necessário... e presente.

          Está feito o blefe perfeito...!!

         A manutenção da vida, das espécies, daquelas ainda que vivem!! Os humanóides vivem. “Sem essa de sobreviventes que isso é para os fracos”.

   21-11-2006

Conto atual: Como surgiu o homem. A Natureza de Tellus

Redação: Como Surgiu o Homem.
Título: A Naturea de Tellus.

Um dia , a deusa Tellus(terra) com sua geberosa sabedoria, força e segredos resolvera partilhar com Saturno, deus do céu, sua implacável vontade de fazer-lhe brotar semente. Mas Saturno, irado, voltou-se contra a vaidade de Tellus, inflamado de torpor pergunta-lhe donde brotara tamanha insolëncia descabida para tal presunção. Como podia Tellus querer mais que o céu que a banhava com nuvens e ventos para seu frescor! Ou seria menosprezo da companhia de Saturno. Nessa discussão, dócil e pura que era, Tellus, contemplou a revolta de Saturno, dizendo-lhe que, a ele também pudera, pois que tinha as estrelas para admirar, a lua como companhia e os ventos para lhe soprar os rumos. A discussão fora longa e terrível. Saturno jogou raios e esbravejando trovões, partindo a terra, abrindo crateras, fazendo chover, tremendo o interior de Tellus. Mas Tellus sempre admirável e forte, surpreendera brotando não uma, mas variáveis formas, todas a disposição do bravo Saturno. Naquele dia Saturno deu as costas a Tellus com inveja e desprezo, deixando-a sem a Lua para iluminar suas belezas. Tellus chorou... inundando suas crateras fazendo vazar por toda sua plenitude. Mais e mais formas variáveis e saltitantes lhe vinham a tona naturalmente. -Ah... pobre Tellus! não sabia controlar sua força nem como fazer Saturno conter seu humor! Mas foi então que Vênus, Deus do Amor, conhecedor do Grande Saturno, sem mais ímpeto para bravura e nem tamanhas destrezas e que a si bastava, deu à Saturno um pouco de humos da terra e, à terra , o sol. Tellus não sabia o que lhe valeria o sol, mas era parte do plano de Vênus que Tellus, na sua simplicidade, daria-o a Saturno como prova de sua generosidade. E Saturno lançaria à Tellus o seu próprio humos da terra. Assim feito, ocorrera o que Vênus previa. Ela mesma, pega o humus lançado por Saturno e a moldou dando formas mais admiráveis e perfeitas, fazendo nascer o homem da Terra. Quantos segredos guardava Tellus...e agora pôde Saturno descobrir que não apenas forte, sábia, generosa, admirável e perfeita, mas Tellus guardava segredos jamais imaginados por ele. Então Vênus sentenciou, que a partir daquele momento, a Saturno caberia carregar o segredo de Tellus, pois já, Tellus o guardaria com amor, porque a ambos teriam a mesma natureza de cuidar do homem e unidos para sempre a esse segredo implacável da natureza de Tellus... E que agora o homem o deterá na sua origem divina e à presença junto ao mistério de Vênus.
Agosto de 2005